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Geriatra:

Fábio Vilas Boas
CRM: 199808 / RQE: 108415 / RQE: 127182

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O que é hipercolesterolemia?

O que é hipercolesterolemia?

A hipercolesterolemia é uma condição caracterizada pela presença de níveis elevados de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância cerosa que é essencial para a formação de células, hormônios e vitamina D. No entanto, quando os níveis de colesterol se tornam excessivos, isso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Tipos de colesterol

Existem diferentes tipos de colesterol, sendo os mais conhecidos o LDL (lipoproteína de baixa densidade) e o HDL (lipoproteína de alta densidade). O LDL é frequentemente chamado de “colesterol ruim”, pois níveis elevados podem levar ao acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardíacas. Por outro lado, o HDL é conhecido como “colesterol bom”, pois ajuda a remover o colesterol ruim do sangue, transportando-o de volta ao fígado para ser eliminado.

Causas da hipercolesterolemia

A hipercolesterolemia pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e hábitos de vida. A predisposição genética pode levar a uma produção excessiva de colesterol pelo fígado ou a uma capacidade reduzida de removê-lo do sangue. Além disso, uma dieta rica em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de álcool são fatores que contribuem para o aumento dos níveis de colesterol.

Fatores de risco

Os fatores de risco para a hipercolesterolemia incluem idade avançada, histórico familiar de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão arterial e tabagismo. A presença de múltiplos fatores de risco pode aumentar significativamente a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, tornando essencial o monitoramento regular dos níveis de colesterol, especialmente em populações mais vulneráveis, como os idosos.

Diagnóstico da hipercolesterolemia

O diagnóstico da hipercolesterolemia é realizado por meio de exames de sangue que medem os níveis de colesterol total, LDL e HDL. É recomendado que adultos façam exames de colesterol a cada cinco anos, ou com mais frequência se apresentarem fatores de risco. Os resultados ajudam os médicos a determinar a necessidade de intervenções, como mudanças na dieta ou uso de medicamentos.

Tratamento e manejo

O tratamento da hipercolesterolemia geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta saudável, aumento da atividade física e perda de peso, se necessário. Em alguns casos, medicamentos conhecidos como estatinas podem ser prescritos para ajudar a reduzir os níveis de LDL. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as intervenções conforme necessário.

Dieta e alimentação

Uma dieta equilibrada é crucial para o controle da hipercolesterolemia. Recomenda-se a inclusão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais, além de gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, nozes e azeite de oliva. É importante limitar a ingestão de gorduras saturadas e trans, presentes em alimentos processados e frituras, para ajudar a manter os níveis de colesterol sob controle.

Exercícios físicos e estilo de vida

A prática regular de exercícios físicos é uma estratégia eficaz para reduzir os níveis de colesterol e melhorar a saúde cardiovascular. Atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação e ciclismo, são recomendadas para aumentar o HDL e diminuir o LDL. Além disso, manter um peso saudável e evitar o tabagismo são medidas importantes para prevenir a hipercolesterolemia e suas complicações.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico é essencial para pessoas com hipercolesterolemia, pois permite a avaliação contínua dos níveis de colesterol e a implementação de estratégias de tratamento adequadas. Consultas regulares ajudam a identificar possíveis complicações precocemente e a ajustar o tratamento conforme necessário, garantindo uma melhor qualidade de vida e redução dos riscos associados a doenças cardiovasculares.